terça-feira, 29 de março de 2016

Nosso Bairro

Distrito Sapopemba

Sapopemba foi elevado oficialmente a distrito no ano de 1985, quando foi desmembrado de Vila Prudente. A história de Sapopemba está viva na memória de seus moradores mais antigos. O primeiro nome dado à região pelos imigrantes italianos foi Monte Rosso, devido à terra vermelha, própria para a agricultura e fabricação de telhas e tijolos. Depois veio o nome Sapopemba, originário da árvore Sapopemba, espécie comum na Amazônia que desenvolve raízes de até 2 metros de altura ao redor de seu tronco. Todavia, foram os portugueses os responsáveis pelo povoamento do bairro, que transformaram as grandes extensões de terras férteis em chácaras de plantação de verduras. Américo Colaço Seco, morador da região desde 1923, conta do seu trabalho da roça: "Tudo o que plantávamos era vendido no mercado da Rua da Cantareira, próximo do Parque Dom Pedro", lembrando o tempo em que o local era todo de madeira. José Annes é outro morador com história para contar. Ele diz que em 1924, durante os 28 dias da Revolução, foi expulso de casa com sua família pela artilharia carioca e mineira, e teve que fugir em carros de boi. Segundo Annes, a agricultura foi introduzida na região pelos imigrantes portugueses. "As pessoas viviam de cortar as árvores que já existiam e vender os feixes de lenha para as padarias do Belém”.

UIT 114 - Teotônio Vilela - Subprefeitura: Vila Prudente

Limites referenciais:

Norte: Estrada da Barreira Grande, Ruas: Arraias de Araguaia, Cachoeira do Campo, Douradoquara, Guidoval e São José do Divino. 

Sul: Avenidas: Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, Dr. Frederico Martins da Costa Carvalho, Sapopemba, Ruas: Milton da Cruz, Flávio Tambellini, Sanguina, Avenida Sapopemba, Rua Manuel Quirino de Matos, Avenida Arq. Vilanova Artigas e Rua Francesco Usper. 

Oeste: Rua General Porfírio da Paz, Avenida Sapopemba e Estrada Casa Grande. 

Leste: Ruas: Barra do Caeté e Francesco Usper.
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População 2000: 81.438 habitantes (28,85% em relação ao distrito – 282.239 habitantes).

Domicílios 2000: 21.777 (28,50% em relação ao distrito – 76.399 domicílios).

Área (km²): 3,431km² (25,47% em relação ao distrito – 13,471km²).

Densidade demográfica: 23.736 hab./km2.

Número de estabelecimentos: 307 (20,08% em relação ao distrito – 1.529 estabelecimentos).

Industrial: 92 (26,59% em relação ao distrito – 346 estabelecimentos).

Comércio: 156 (19,31% em relação ao distrito – 808 estabelecimentos).

Serviços: 59 (15,73% em relação ao distrito – 375 estabelecimentos).

Número de empregos: 2.335 (23,60% em relação ao distrito – 9.892 empregos).

Industrial: 981 (28,69% em relação ao distrito – 3.419 empregos).

Comércio: 1.045 (24,25% em relação ao distrito – 4.309 empregos).

Serviços: 309 (14,28% em relação ao distrito – 2.164 empregos).

PRINCIPAIS VIAS DE ACESSO:
Avenidas: Sapopemba, Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello, Lauro Xerfan, Arquiteto Vilanova Artigas, Rua Frei Ruperto de Jesus e Estrada Casa Grande.


Nosso Patrono

Professor Arthur Chagas Júnior

Filho de Arthur Rodrigues Chagas e Elisa de Barros Chagas. Nasceu na cidade de Botucatu, a 14 de janeiro de 1902. Casou-se com a Professora Anna Pontes Chagas, tendo uma filha de nome Myriam Chagas. Toda sua infância e juventude passou em Botucatu, onde fez o curso primário no G.E. Cardoso de Almeida, diplomando-se professor pela Escola Normal Primária, da mesma cidade, no ano de 1919. Quando ainda estudante, lecionou na Escola de Comércio e Colégio dos Anjos, em Botucatu. Ingressou no Magistério e foi nomeado por concurso em 3 de agosto de 1920 na Escola Masculina de Espírito Santo do Rio Pardo (hoje Pardinho) Distrito de Botucatu, onde nasceu, e com a criação das escolas reunidas dessa localidade foi o seu primeiro diretor nos anos de 1924 a 1927. Em 1928 foi removido para a diretoria do Grupo Escolar de rocinha, hoje Vinhedo, e em 1933 foi removido para o G.E.CI. Siqueira Moraes, em Jundiaí, cargo em que se aposentou. Percorrendo , Portanto, todos os cargos do magistério. Foi, ainda, por sete anos Diretor em Comissão da Escola Profissional Mista Municipal, também em Jundiaí, hoje Escola Industrial Dr. Antenor Soares Gandra. Foi Diretor substituto do G.E. ‘Conde de Parnaíba’.

Atividades relativas à sua profissão

Conseguiu por seu trabalho, a criação, em 1944 - da Delegacia Regional de Ensino em Jundiaí, abrangendo 12 municípios: Jundiaí (sede), Várzea, Bragança Paulista, Vinhedo, Atibaia, Itatiba, Piracicaba, Joanópolis, Jarinu, Nazaré Paulista, Bom Jesus dos Perdões, Campo Limpo Paulista e Louveira – promover a criação de inúmeras escolas isoladas e em grupos escolares na Região, principalmente em Jundiaí. Interessou-se, também pela construção de prédios escolares. Escreveu um inédito trabalho sobre a história do Ensino em Jundiaí, que relata fielmente a vida dos nossos educandários desde o ano de 1870 a 1960. Foi membro da Primeira Comissão Municipal de Educação de Adultos de Jundiaí, sendo um dos sócios mais antigos do C.P.P. da Associação dos Funcionários Públicos do estado de São Paulo.

Atividades sociais

Foi Fundador e o primeiro Presidente da Associação dos Professores Católicos de Jundiaí, no ano de 1930. Durante Muitos anos foi presidente da Sociedade Jundiaiense de Cultura Artística, trazendo da capital para a cidade de Jundiaí inúmeros grupos de orquestra sinfônicas e teatrais. Foi também Presidente do Gabinete de Leitura Rui Barbosa e, por algumas vezes, fez parte de sua diretoria. Foi um dos fundadores da CIA Telefônica de Jundiaí (primeiros telefones automáticos), como também da Sociedade Amigos de Jundiaí onde exerceu a presidência e fez parte da Presidência do Conselho. Fundou com outros amigos o Lions Clube Jundiaí – Centro. 

Foi um dos fundadores da Associação Protetora de Menores de Jundiaí, onde exerceu durante 10 anos a Presidência; em sua Gestão, conseguiu dois prédios (o do bairro de Caxambu para os meninos e o do Pátio do Colégio para as meninas). Foi agraciado pelo ‘Diário de Jundiaí’ com o título de ‘Presidente do Ano’ em1965 e recebeu Troféu Coringa em 1971 de ‘Cidadão Jundiaiense’ pela Câmara Municipal.

Atividades políticas

Exerceu o cargo de Vereador em Jundiaí, nos anos de 1956 a 1959, onde, de sua autoria, auxiliou às construções escolares na zona rural, verbas para aquisição de terrenos para grupos escolares, escalas de professores para escolha de classe.

Outras atividades


Fundou em 1922, com mais alguns companheiros em Espírito santo do Rio Pardo, o Jornal “Correio da Serra”. Foi correspondente nessa cidade de “O ESTADO DE SÃO PAULO”, pelo espaço de 10 anos. Criou o Jornal de ‘O JUNDIAIENSE’, em 1958 a seção “COLUNA DO ENSINO”, escrevendo vários artigos relativo ao ensino, tais como: ‘O problema da educação escolar’, Internatos e semi-internatos’, ‘Repetência na Escola Primária‘, etc.



Faleceu em Jundiaí, no dia 14 de maio de 1984, onde foi sepultado no cemitério Nossa Senhora do Desterro, na mesma cidade.

Inauguração da escola


Aos oito dias do mês de novembro de 1985, sob a presidência do Sr. Secretário da Educação, Paulo Renato Costa Souza, estando presente autoridades da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo e da Divisão de Ensino da Capital, realizou-se a inauguração solene desta Unidade Escolar que, pela Lei n. 4.764 de 14 de outubro de 1985, passou a denominar-se E. E. Professor Arthur Chagas Júnior, 6ª D.E., quando da publicação em D.O.E. Sec. I de 15 de outubro do mesmo ano, governo Franco Montoro, Assessoria Técnica Legislativa.

Visita da filha do Patrono a esta U. E.

Aos dezesseis dias do mês de dezembro de 1985, visitei pela primeira vez a E. E. Profº Arthur Chagas Jr. Esta visita se prendeu ao motivo da referida escola ter recebido o nome do meu pai. Cheguei a esta escola em companhia da Sra Supervisora Alma Lusa Silva Lopes que, por um gesto amabilíssimo, deixou seus afazeres para acompanhar-me, também a assistente de planejamento, da 6ª D. E. Lie Julino Nakcoba, também desprendida, ou melhor, entusiasta interessada pela causa do ensino e pela referida escola. Fui recebida pelo Sr. Diretor da escola, Professor Rubens Brosso, amabilíssimo, simpático, desprendido e interessadíssimo, além de seu amor e competência pelo ensino , nos acompanhou mostrando todas as dependências e fases da complementação da construção. Admirei o carinho de todos em relação aos colegas e a escola.Espero que o entusiasmo e a garra mostrada pela equipe atual seja sempre o reflexo do bom desempenho da equipe. Também espero que esta Unidade Escolar seja o exemplo e o recanto de cultura para que todos os sigam. São Paulo, 16/12/85 – Myriam Chagas.

segunda-feira, 28 de março de 2016

O que é o Dinheiro?

O que é o dinheiro? De onde ele veio? Qual a sua história?
Descubra essas respostas e tantas outras nessa revistinha publicada pelo Banco Central do Brasil.

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domingo, 27 de março de 2016

O que é Páscoa?

Páscoa é uma importante celebração da igreja cristã em homenagem a ressurreição de Jesus Cristo.

De acordo com o calendário cristão, a Páscoa consiste no encerramento da chamada Semana Santa. As comemorações referentes à Páscoa começam na "Sexta Feira Santa", onde é celebrada a crucificação de Jesus, terminando no "Domingo de Páscoa", que celebra a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos.

A Semana Santa é a última semana da Quaresma, período em que os fiéis cristãos devem permanecer por 40 dias em constante jejum e penitências.

O dia da Páscoa foi estabelecido por decreto do Primeiro Concílio de Niceia (ano de 325 D.C.), devendo ser celebrado sempre ao domingo após a primeira lua cheia do equinócio da primavera (no Hemisfério Norte) e outono (no Hemisfério Sul).

A Páscoa é classificada como uma festa móvel, assim como todas as demais festividades que estão relacionadas a esta data, como o Carnaval, por exemplo.

A comemoração da Páscoa, no entanto, costuma ser entre os dias 22 de março a 25 de abril.

A Páscoa é comemorada em vários países, principalmente aqueles com fortes influências do cristianismo. Os espanhóis chamam a data de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

Etimologicamente, o termo Páscoa se originou a partir do latim Pascha, que por sua vez, deriva do hebraico Pessach / Pesach, que significa “a passagem”.

Fonte:

sexta-feira, 25 de março de 2016

Viva as Diferenças!

Não faz mal ser diferente! Ser diferente é normal!

Confira como Maurício de Sousa demonstrou isso em uma divertida aventura da Turma da Mônica.

Para ler a revista (clique aqui)

quinta-feira, 24 de março de 2016

O que é Bullying?


Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.

Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

Ao surgir uma situação em sala, a intervenção deve ser imediata. "Se algo ocorre e o professor se omite ou até mesmo dá uma risadinha por causa de uma piada ou de um comentário, vai pelo caminho errado. Ele deve ser o primeiro a mostrar respeito e dar o exemplo", diz Aramis Lopes Neto, presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria.
O professor pode identificar os atores do bullying: autores, espectadores e alvos. Claro que existem as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. Mas é necessário distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o pediatra Lauro Monteiro Filho.

Veja os conselhos dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (132 págs., Ed. Artmed, tel; 0800 703 3444):
- Incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças por meio de conversas, campanhas de incentivo à paz e à tolerância, trabalhos didáticos, como atividades de cooperação e interpretação de diferentes papéis em um conflito;
- Desenvolver em sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos;
- Quando um estudante reclamar de algo ou denunciar o bullying, procurar imediatamente a direção da escola.

CONFIRA TAMBÉM ESTA APOSTILA REFERENTE AO ASSUNTO:

Clique aqui para ler a apostila.


Fonte: